sábado, 21 de dezembro de 2013

Eduardo Campos ataca presidente em programa de rádio

Pernambuco 247 - O governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, voltou a bater duro no governo da presidente Dilma Rousseff (PT) nesta sexta-feira 20. Segundo ele, a atual gestão do PT caminha para uma aliança conservadora, tradicional. "Esse arranjo político não vai dar nada de novo para um ciclo de inovação que está sendo demandado pela sociedade. Marcha para uma coisa que é uma geleia", alfinetou Campos, durante entrevista à Rádio Jornal, do Jornal do Commercio.
"Isso não é uma crítica pessoal, é olhar para o futuro", acrescentou o governador de Pernambuco. Desde que deu início às articulações junto a lideranças políticas e empresariais rumo seu projeto presidencial, o presidente do PSB apresentou como uma das principais marcas do seu discurso a defesa da gestão do ex-presidente Lula. Desta vez, não foi diferente, ao comparar o governo do cacique-mor do PT com o da presidente Dilma.
"Vimos com grande entusiasmo um governo que saberia pegar as conquistas de Lula e levar adiante, como Lula soube pegar as conquistas de FHC, não desmanchar e ampliar essas conquistas. Ampliou o emprego, o ensino técnico, resgatou a indústria naval...", afirmou Eduardo Campos, sem destacar conquistas de Dilma Rousseff, contra quem não poupou ataques.
"Esperávamos que ela pudesse empregar uma visão de planejamento, de longo prazo, amadurecer a questão do projeto estratégico do Brasil, de institucionalizar as conquistas", declarou. Segundo o chefe do Executivo pernambucano, gerou-se uma "crise de expectativas" com Dilma presidente. "Se o Brasil parar a economia, vamos desmanchar o que foi feito. Quem deu entrada numa casa, comprou uma moto pode, daqui a pouco, estar com a corda no pescoço. Esse é o risco que estamos correndo".
O governador afirmou, ainda, que "o Brasil precisa fazer o dever que está sendo colocado pela economia e pela sociedade". "A economia diz: a gente tem quer ter maior produtividade, que preserve os empregos. O outro (recado) é o que as ruas falam: as pessoas querem serviços públicos de melhor qualidade", declarou.

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